O RESUMO DA ÓPERA

Bom, vamos começar a repercutir o título. Tudo começou na sexta-feira, quando a torcida fez um golaço. Ontem, às 8h, o Má me aguardava em frente a minha casa para irmos à decisão. Um hora antes do combinado. Fomos ao hotel saudar os jogadores. Mas eles estavam dormindo. Tudo bem, segue o barco. Por volta das 9h seguimos o caminho para a Ressacada. Lá, a torcida da Chapecoense já se fazia presente. Em um clima de muita paz. Enquanto eu dava uma força ao pessoal que organiza o evento Na Concentração com o Leão, o Má aproveitava a fama para distribuir camisetas e brindes no caminhão da Guarujá. E assim foi até o início do jogo. E com muita ansiedade. Quando a bola rolou, a tensão subiu. Ainda mais quando a Chapecoense fez um a zero. O pessimismo veio à tona de novo. Mas depois, o jogo fluiu e o Avaí conseguiu virar. Na prorrogação, após o primeiro gol, eu e o Má descemos em direção ao vestiário. Não vimos os demais gols. O juiz apitou e a festa começou, de verdade, de fato. Má realizou seu sonho de entrar no gramado e conhecer pessoalmente os atletas. A minha realização foi vê-lo feliz. Em seguida, a festa continuou no restaurante e por toda a cidade. Às 21h, o ônibus panorâmico dos jogadores partiu em direção à Beira-Mar Norte. Na frente, o caminhão de som com a bateria show da Protegidos da Princesa. Foi lindo. Cantamos sambas e músicas da torcida. Na Via Expressa Sul muita gente parou para ver o Avaí passar. No Pantanal, um "mundo azul" tomou a rua Deputado Edu Vieira. Foi uma loucura. Mas loucura mesmo foi quando chegamos no Koxixos. A Nação Azurra estava lá nos esperando. Bom, esse é um resumo. Em seguida, virão os detalhes, os bastidores. Hoje é segunda, dia de comemorar. Pois a partir de quarta, a cabeça se volta para a Série A. Amanhã haverá comemoração ainda. Pois o Top da Bola vai apresentar a seleção do campeonato.