Ação conjunta
Numa ação conjunta, na tarde desta quinta-feira, 24, o Ministério Público de Santa Catarina, os Procons estadual e de Florianópolis, com o apoio das Polícias Militar e Civil atuaram em postos de combustíveis da Capital. De quatro fiscalizados, em dois foram encontradas irregularidades, que resultaram na interdição dos estabelecimentos por 24 horas. A operação de caráter educativo visa proteger os catarinenses da prática de preços abusivos e vai continuar nessa sexta-feira, 25. Procons municipais de outras partes do estado também realizaram operações, enviando informações para o Centro Integrado para Gestão de Riscos e Desastres (Cigerd), onde o Procon também está atuando durante a paralisação dos caminhoneiros.
“O consumidor não pode ser lesado. Por isso estamos atuando com sanções administrativas para que a coletividade não seja ainda mais afetada com os reflexos da paralisação”, explicou Michael Silva, diretor do Procon de Santa Catarina.
Já no início da operação, na área central de Florianópolis, um posto de combustível teve as bombas lacradas e o responsável foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos. O local ficará fechado por 24 horas e só poderá ser reaberto depois de comprovado que o preço que está sendo oferecido ao consumidor é o mesmo antes do aumento abusivo. O que a operação constatou no local é que de ontem, (quarta-feira,23) para esta quinta-feira, 24, o preço na bomba saltou de R$ 4,29 para R$ 4,69.
O promotor Eduardo Paladino, da 29ª Promotoria da Capital salientou que a operação de caráter educativo deverá refletir na ação de outros setores. “O recado está dado: a fiscalização estará atenta e atuante para coibir qualquer abuso contra o consumidor catarinense”, concluiu.
Informações e foto: SECOM GOV SC
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