A ESSÊNCIA PRECISA SER MANÉ

Sobre o enredo da Grande Rio, vejo que a abordagem é muito mais ligada ao misticismo. Gostaria que os carnavalescos da escola de samba da Baixada Fluminense pudessem falar mais sobre os aspectos práticos e do dia-a-dia da cultura florianopolitana. É necessário falar de Avaí e Figueirense, da Ponte Hercílio Luz (maior cartão-postal do Estado), da pesca artesanal, da cultura da tainha, dos engenhos, dos açorianos, do carnaval ilhéu, da música, enfim, de coisas diretamente relacionadas ao povo mané. Sem falar na forma de se expressar, algo que deve ser explorado. no samba-enredo. Afinal, nos orgulhamos de falar rápido e até de proferir palavras erradas. O manezinho é provinciano, portanto, gosta de ser respeitado. Esperamos que os cariocas, os quais tenho muito apreço, levem em conta a forma de viver nessa Ilha da Magia, outrora de Cascaes, hoje de todos.

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