Entrevista Helio Costa

A entrevista deste domingo é com uma personalidade de Florianópolis que decidiu mudar os rumos de sua atividade profissional. Aos 64 anos, após 45 anos de jornalismo, o comunicador Hélio Costa parte para o desafio de buscar uma vaga na Câmara Federal. Sua meta: continuar lutando pelo povo e pelas comunidades. Confira o bate-papo.

1- O que levou você a ser candidato a deputado federal?

Nasci e cresci no Estreito e lá morei boa parte da minha vida. Aos dezoito anos de idade me alistei ao exército e fui servir em Brasília no Regimento de Cavalaria de Guardas. Anos depois voltei, comecei a trabalhar com jornalismo esportivo e policial, cruzei Santa Catarina por incontáveis vezes, cheguei a apresentar três jornais diários. Digo isto para concluir que sempre trabalhei frente a frente para o cidadão catarinense, vendo os problemas e cobrando soluções dos responsáveis. Minha equipe e eu abrimos a porta da televisão para o povo. Está na hora de fazer isso na política. 

2- Quais as suas principais bandeiras de campanha? 

Segurança é uma das principais. Não é tão difícil melhorar a segurança pública do Estado como alguns fazem parecer. Todos os governadores ao final de mandato cortam verbas da Polícia Militar e da Polícia Civil, cortam investimentos. Na hora de criar projetos não escutam os profissionais da segurança pública e trabalham com base no que acham ou leem em pesquisas internas da Secretaria. Há muito que precisa ser revisto no tocante a segurança.

3- Do que o Estado precisa?

Precisa de dedicação por parte de quem está no poder e eu me comprometo com isto. Há muita conversa em Brasília mas um projeto sério, para conter o crime organizado por exemplo, é pensado apenas para o Rio de Janeiro, e ainda cheio de limitações. 

4- De que forma é possível fazer diferente em Brasília?

Não se vendendo é um bom começo, mas participando ativamente das comissões, acompanhando as medidas provisórias e os decretos vindos do executivo. Sempre com a preocupação de trazer o melhor para Santa Catarina. Para mim, dinheiro público é sagrado. Eu sei a dificuldade do trabalhador, empresário, agricultor, de todos aqueles que produzem neste país e veem os impostos mal aplicados.

5- Você está há mais de um mês fora da tv. Como tem sido?

Tem sido muito bom ter mais tempo para ficar com minha família. Minha rotina já foi muito cansativa, rádio às 6 horas da manhã, depois gravar reportagens, apresentação do Jornal do Meio-Dia, na parte da tarde mais reportagens e de noite o Cidade Alerta. Cheguei a perder o hábito de almoçar, passava o dia à base de café e trabalho. Agora estou podendo curtir um pouco o meio-dia em casa com a família. 

6- Por fim, qual o recado para a juventude?

O jovem é uma das minhas preocupações. Temos que pensar no futuro deles, quero um Brasil crescendo com o jovem acreditando que dará certo. Que ele terá segurança de ter um bom colégio, uma boa faculdade, enfim. Dar oportunidade para ele crescer e não pensar em deixar o país em busca de oportunidades melhores.






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