Crias do Caeira

Por Jorge Júnior 

A vermelho e branco do Caeira tem uma ligação especial com a Praça XV, é amiga íntima do ponto turístico. A Consulado fez um desfile com os seus e suas crias cantando forte o samba. 

Por falar no samba, os compositores acompanharam o carro de som do início ao fim e Alan Cardozo, de volta à escola, mostrou porque é diferenciado. No esquenta, lembrou o samba de Neide Maria Rosa, assim como Aleixo Garcia e fez a torcida explodir com a Praça XV, reverenciando o intérprete oficial Luizinho Andanças, que faleceu em janeiro. 

Na pista, cores e borboletas nos gestos e nas roupas dos destaques e da comissão de frente. A coreografia lembra o bater das asas e fez o público aplaudir na frente da Catedral em mais uma noite de setor 1 lotado.

Com inovação, uma paradinha ensaiada em pouco mais de uma semana, a bateria Ordinária ditou o ritmo com a qualidade de sempre. Mestre Biscoito e os diretores ficaram atentos ao carro de som, bem alinhados e afinados com as cordas e o canto.

Cintia Machado e Luciano Batuta, primeiro casal de mestre sala e porta-bandeira, assim como Gabriel Oliveira e Luiza Góes, segundo casal, mostraram a força do pavilhão rabiscando o chão em volta da Praça XV.

A escola fez uma inovação, que deu muito certo, usando praticamente todo o espaço em frente à catedral como recuo para bateria e carro de som. Assim, a evolução aconteceu sem aperto, o som não atravessou e o público conseguiu acompanhar do mesmo jeito.

A Praça XV já deixa saudades, é o romantismo do Carnaval. A partir da semana que vem, até março, será tudo na Nego Quirido.

Fotos: @sambaenredopodcast















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