Sede de título
O Mocotó desceu em peso e desta vez tinha tanta gente que a Praça XV recebeu uma torcida gigante. A prova maior foi quando a escola chegou ao Setor 1 da Catedral, a vibração foi imensa. Ou seja, além de uma grande quantidade de componentes, a Protegidos contou com o povão raiz para aplaudir.
Ousadia no início do espetáculo. A escola mais vezes campeã do Carnaval de Floripa exibiu uma faixa com esses dizeres. E essa identificação levou a agremiação a começar o show cantando os sambas antigos na subida até o Largo da Catedral.
Em virtude da quantidade de gente na plateia, a peça principal demorou um pouquinho para começar, mas quando iniciou…foi uma festa e tanto. Fogos, fumaça, Bateria Groove da Favela com afinação máxima e a alegria tomou conta.
A Protegidos usou a escadaria para inovar. Oxum desceu os degraus e interagiu com a comissão de frente composta por homens e mulheres, com bacias cheias de roupa, uma simbologia do Rio do Bulha.
Anderson Machado, o coreógrafo, experimentou esse desenho simples do cotidiano antigo, mas imaginamos que os segredos das lavadeiras ficarão para o desfile oficial. Larga bem a Princesa nesse quesito.
Por fim, reverenciar o último “Volta à Praça” de Patrícia Gomes. A porta-bandeira 01 da escola, de muitos carnavais e histórias, fechou com chave de ouro. Um figurino em “red”, estilo dama de vermelho, junto com seu par, Lincoln. Pétalas vermelhas deram um tom final à dança primorosa da dupla.
No mais, pelas falas ao microfone na largada, a Protegidos está com sede de vitória, afinal, são 10 anos sem taça.
O Moca quer, de todo jeito, celebrar o 27º caneco. O trabalho continua forte nos bastidores para tal feito.
Fotos: @sambaenredopodcast
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