TEXTO
Pessoal, abaixo, o texto que escrevi para o blog do Tullo. Eles pediram que eu proferisse palavras sobre o nosso matador, William. Fiz um contexto de quase todos os centrovantes que vestiram a camisa azul e branca. Leiam com calma, obrigado.
DE SAULZINHO A WILLIAM, UMA HONRA AO MANTO AZUL E BRANCO
Falar do William é lembrar de grandes centroavantes que honraram o manto azul e branco. É só ir ao passado e lembrar de Nizeta e Saulzinho. É ir à década de setenta e recordar dos tempos áureos de Juti, o centroavante que balançou por diversas vezes as redes do antigo Estádio Adolfo Konder. É reverenciar Bizú e Vargas. É buscar em Marcos Severo o semblante da paixão, da realização de jogar pelo Avaí. É ir até 1992 e relembrar que até Albeneir nos ajudou ao longo da história. É chegar ao ano de 1994 e mostrar ao futebol que Jacaré foi uma cria nossa, isso mesmo, lá no mangue, como alguns tratam de forma pejorativa. É evidenciar Paulo César, o PC, que mesmo desengonçado, nos alegrou por diversas oportunidades. É falar do atacante baiano Dão que conquistou a simpatia e o amor da torcida com sua pura raça. É parabenizar Cléber, que passou por Portuguesa e Coritiba, e Gauchinho pelos belos gols assinalados. É lembrar até de Reinaldo que hoje está no Grêmio, mas nos alegrou algumas vezes. É rememorar a dupla Evando e Tico que nos encheu de orgulho em 2004, onde batemos na trave. É festejar o aparecimento de Fábio Oliveira, o artilheiro da noite e da Ressacada. É respeitar os gols de Samuel, um centroavante que veio do Grêmio e não deu tanto certo por causa das contusões. É também respeitar Jefferson Feijão, Joelson e Muriqui que nos ajudaram a escapar do martírio da terceirona no ano passado. É saudar Abuda, Evando, Odair, Jandson, Gustavo, Didi e outros pela dedicação na caminhada dessa conquista histórica. É, acima de tudo, elogiar o máximo de si dado pelos atletas em prol de um objetivo. Não vou entrar nos detalhes técnicos e pessoais de William. Mas vou agradecê-lo por todos os gols feitos esse ano e, em especial, os dois tentos marcados contra o Fortaleza. Ali, em questão de minutos, vi o Leão da Ilha começando a ficar fora do sonho e depois voltar a sonhar. Com chuva, com alma, com garra e com coração, muito obrigado William.
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