Chão é chão

Nem a meia-fase da iluminação interna da Praça XV atrapalhou a também régua alta da Embaixada Copa Lord. O chão de pedra recebeu o “chão” de uma comunidade que tem no seu sangue as cores vermelho, amarelo e branco. 

Por falar em cores, Hassis cai do céu para a Embaixada. Já se viu um colorido especial na praça, muito embora a famosa “cor padrão” tenha prevalecido na passagem da escola que teve 17 setores no desfile romântico em volta da Velha Figueira.

Ana Paula Lima, à frente da Comissão de Frente, é uma novidade no carnaval. Estreante, conduziu bem o trabalho “pré” da Praça XV. Nizi Ferreira e Michel Costa, o casal DNA, foram ao altar da Torcida Caixa Lord na escadaria. Foi lindo de ver. Ousadia, criatividade e alegria.

A Bateria Guerreira passou redonda. Assim como todos segmentos da agremiação: Velha-Guarda, Passistas, crianças, baianas, corte e demais personalidades.

Em separado, destacamos duas alas especiais: Escolinha de Mestre-Sala e Porta-Bandeira e passistas mirins. Enche a gente de orgulho e satisfação ver a inclusão social desses jovens. E mais! Cantam e cantam o samba. Aliás, toda a escola cantou o samba, com leveza e harmonia, feito um pincel de Hassis na tela.

No quesito fogos, a melhor arrancada até então, similar a festas maiores, tipo Réveillon.

Por fim, sem Lidinho no ladrilho, mas com seu irmão Valter representando, a Copa Lord fez apresentação à altura da sua história. Afinal, além de numerosa na pista, a torcida em massa lotou as calçadas e o Setor 1 da escadaria do Largo da Catedral.

Nota dez, Embaixada!

Fotos: @sambaenredopodcast


















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