PARABÉNS AO JURÍDICO DO AVAÍ
Parabéns ao Departamento Jurídico do Avaí Futebol Clube que defendeu muito bem a instituição diante dos fatos ocorridos no dia 24 de março. Com uma súmula mal escrita e sem fundamento era provável que a mesma fosse desqualificada. O campeonato continua. Concentração total!!!
Olá Vandrei... Lembra de mim? A gente se encontrou no hotel no RJ em 2009. Veja o artigo e gostaria de sua opiniao.
ResponderExcluirVAMOS ABRIR A CAIXA PRETA DO FUTEBOL?
Pobre torcedor do futebol, que paga altos ingressos e sofre com os insucessos do seu time, principalmente quando vê este ser prejudicado voluntariamente ou involuntariamente pelo árbitro da partida. Em pleno século XXI, quando em todos os níveis luta-se por democracia, vê-se que no futebol a ditadura ainda está dominando. A começar pela presidência das federações, onde o presidente se perpetua no cargo. Deveria ter no máximo uma reeleição e depois passar o cargo para que pudessem surgir novas idéias e novas maneiras de administrar. O que temos visto de novidades em nossas federações? Nada. O árbitro é simplesmente o dono da partida e não há questionamentos sobre suas atuações e o time ainda é penalizado. Os auxiliares da arbitragem são nada mais que marionetes e em raras exceções são atendidos pelo árbitro em alguma indicação. O árbitro reserva só está lá para receber o seu cachê e para desfilar nas entradas e saídas de campo numa equipe de quatro. A imprensa que faz e muito bem as coberturas dos jogos, realiza debates antes dos jogos e principalmente depois do jogo com fartas entrevistas de todos os envolvidos com a partida. Agora eu pergunto, por que isso não acontece com a equipe de arbitragem? Será que os árbitros auxiliares, sempre concordam com as decisões do árbitro principal? Porque nunca nenhum deles fala de sua discordância? Essas não seriam as provas reais da ditadura reinante neste esporte? Os tribunais esportivos punem os times, principalmente pelos relatórios que o árbitro apresenta. Normalmente estes relatórios são feitos posteriormente, dando oportunidade ao árbitro de ver e ouvir tudo o que aconteceu e então relata aquilo que está mais próximo do que ele viu e reviu das imagens do jogo. Mesmo assim, continua no mais completo silêncio e quem sabe em sua consciência, já maquinando um plano para poder em outra partida agir novamente de acordo com suas convicções. Na democracia plena, tudo precisa ser feito às claras e, dentro desta visão, é urgente que a equipe de arbitragem esteja disponível para dar entrevista após a partida e assim o clima do jogo fica mais transparente. O futebol é a grande paixão nacional e não é barato ser um torcedor assíduo no campo para apoiar o seu time. O torcedor é ordeiro, sabe perder e aceita com facilidade quando o seu time perde pelas regras do jogo ou porque o adversário foi superior apresentando melhor toque de bola. Podem notar que o torcedor só se torna violento, quando acontecem absurdos com a arbitragem e principalmente pelo silêncio deles após a partida. Se numa entrevista após o jogo, houver explicação convincente, a imprensa poderá trabalhar com esses dados e assim evitar muitas situações de violência. Espero que haja mudanças neste sentido e que as coisas possam acontecer na transparência.
João Prim
Conselheiro do Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil – GER Sul IV.
Jaraguá do Sul – SC
26/03/2010.